Descrição Detalhada
Senso Comun
Sinopse
Uma vaga lembrança de um espetáculo é um acontecimento performativo que resulta do conflito entre a leitura e a escrita do próprio espetáculo. Este trabalho move-se numa zona de radicalização do textocentrismo, levando o espetador a não ter mais nada senãoas palavras que se apresentam à sua frente. É desta crueza que se abrem portas e janelas para poéticas que se constroem ao vivo e se moldam ao espetador, afundado-o numa ficção que, vista de longe, é comum a todo o público. Ao contrário do carácter fixo do poema, este texto vai-se evaporando ao longo do tempo transformando-se em fenómeno. O que sobra é a memória que o texto nos deixa... a memória do espetáculo.
Ana Gil
Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa no ano de 2010. Apresenta-se no Teatro Nacional D. Maria II com “Menina Júlia” (enc. Rui Mendes), na Culturgest com “Inferno” (enc. Mónica Calle); no Teatro da Trindade com “Aqui no Paraíso” e “A Fábrica” de Par Lagerkvist (enc. Miguel Fonseca), na companhia Teatromosca com os espetáculos “Europa” e “Tróia” de Jonh Berger (enc. Pedro Alves). Nas Comédias do Minho integrou o elenco da “Queima de Judas” e a criação em teatro de rua “O Alcaide de Cerveira”. Fundadora da Terceira Pessoa –Associação em 2012, dirige “Kurt Cobain” e “Hey You”. Nesse mesmo ano inicia a sua colaboração com o serviço educativo do Cine Teatro Avenida em Castelo Branco. Em 2014 desenvolve coordenação artística do projeto “Há Festa no Campo / Aldeias Artísticas”, dirige o projeto “Inscrição”, cria o espetáculo “Mãos Pensantes ou Manual de Pensar” e em 2015 o espetáculo “Primeira Infância: Um Fabulário” com apresentações no Teatro Nacional D. Maria II. Em 2016 criou o espetáculo “The Old Image of Being Loved”, apresentado no Camden People’s Theatre e na Roundhouse em Londres, Castelo Branco, Santarém, Cacém, Torres Vedras e Porto.
Em 2019 cria o percurso artístico pluridisciplinar “Uma linhaé um ponto que passeia” em Riachos (Torres Novas), integrado no Caminhos Médio Tejo.
Nuno Leão
Inicia a sua atividade artística em 2004, com a fundação da Companhia Cães à Solta. Em 2009 cria “Antes de Descobrir a Garanta”. Em 2010 trabalha com os Artistas Unidos. No mesmo ano termina a Licenciatura em Teatro –Ramo Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Desenvolveu investigação no Instituto de Literatura Tradicional (IELT) da Universidade Nova de Lisboa. Em 2011 estreia “Efabulação” (prémio melhor interpretação masculina). Estreia-se na Ópera, em 2011, no Teatro Nacional São Carlos, com “Carmen” de Georges Bizet. Em 2012 funda a Terceira Pessoa –Associação, onde criou “Kurt Cobain” (2012), “Hey You” (2013), “Inscrição” (2014), “Mãos Pensantes ou Manual de Pensar” (2014), “Primeira Infância: um fabulário” (2015) e “The Old Image of Being Loved” (2016). No ano de 2018 cria e estreia os espetáculos “Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no universo” e “Senso Comum –uma vaga lembrança de um espetáculo”. No ano de 2019 cria o percurso artístico pluridisciplinar “Uma linha é um ponto que passeia” em Riachos (Torres Novas), integrado no Caminhos Médio Tejo. Atualmente é professor de Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Óscar Silva
Em 2010 licenciou-se em Teatro-Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2013 Frequentou o programa de Performance da Pós-graduação da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Trabalha sobretudo no campo lato do teatro como criador cénico, encenador e ator. Em cinema trabalhou com André Godinho e David Bonneville. Entre 2010 e 2014 viveu e trabalhou em São Paulo, onde criou e apresentou vários trabalhos nas áreas de teatro, performance e formação. Trabalhou com Maurício Paroni de Castro e foi artista associado d’Os Satyros desenvolvendo espetáculos como ator e assistente de direção. Entre 2012 e 2014 foi assistente de direção da SP Escola de Teatro. No início de 2015 dirigiu os espetáculos Emblema II –um espetáculo privado e Cortés em Portugal e Espanha respetivamente. Foi bolseiro da Fundação GDA, viveu em Londres onde concluiu o seu mestrando em Performance and Practice na University of the Arts London –Central Saint Martins. Em 2016 estreia o espetáculo “Mastodonte” no Teatro Nacional D. Maria II, que criou com Ricardo Marques. No mesmo ano, com Terceira Pessoa cria o espetáculo “The Old image of Being Loved”. Em 2017 colaborou como ator com o Teatro Praga para o espetáculo “Despertar da Primavera”, foi artista residente na École des Maitres, onde trabalhou com o coletivo TRANSQUINQUENNAL e foi assistente de encenação de Pedro Penim em “Humor Maligno”. Recentemente foi ator no espetáculo “À Espera de Beckett ou qua qua qua” de Jorge Louraço.
Ficha Técnica e Artística
Direção, cocriação e interpretação: Ana Gil, Nuno Leão, Óscar Silva| Desenho de luz: Tiago Correia| Vídeo e fotografia de cena: Tiago Moura|Produção:Terceira Pessoa Associação| Apoio: Fundação GDA, Câmara Municipal de Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida, Rua das Gaivotas 6, Espaço do Tempo e 23 Milhas
Teatromosca
O teatromosca é uma companhia de teatro fundada em Sintra em 1999. Produziu espetáculos com textos de Eric Bogosian, John Berger, Samuel Beckett, Francisco Luís Parreira, Gil Vicente, Gao Xingjian, Sharman Macdonald, entre outros. Coproduziu projetos com o Centro Cultural Olga Cadaval, Theatro Circo de Braga, Casa Conveniente, CAPa, Fundação Cultursintra, Lugar Comum, Festival de Sintra, Théâtre de la Tête Noire, entre outros.
É objetivo da companhia garantir colaborações com estruturas artísticas e culturais afins, e outras instituições, de natureza diversa, de implantação local, nacional ou internacional. O teatromosca tem procurado diversificar e consolidar essa rede, envolvendo parceiros e coprodutores em todo o processo de criação dos projetos, através da sua participação em diferentes fases. Ao mesmo tempo que procura servir um circuito nacional e internacional de intercâmbio de projetos, a companhia pretende trazer para Sintra outros projetos e estruturas com quem se tem cruzado, com quem tem colaborado ou com quem tem afinidades artísticas. Desde 2017, é responsável pela gestão e programação do AMAS – Auditório Municipal António Silva, no Cacém.
Página de facebook: https://www.facebook.com/teatromosca
Website: http://teatromosca.weebly.com/